Textos de Claude Lefort
1.
Título: Esboço de uma gênese da ideologia nas sociedades modernas
Autor: Claude Lefort
Páginas: 56
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2.
Título: Bitran, a questão do olho
Autor: Claude Lefort
Texto escrito para servir de introdução ao volume Bitran, na coleção "L'Art se raconte", S.M.I., Paris.
Páginas: 28
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3.
Título: Renaissance de la démocratie?
Autor: Claude Lefort
Résumé: Quels sont les risques qui incitent à penser que le totalitarisme est en cours de décomposition ? Pour prendre la mesure de cet événement, ne convient-il pas de réexaminer ce système et de déchiffrer ses contradictions ? Du même coup ne devons-nous pas nous interroger sur le réveil des aspirations démocratiques et tenter de repenser les vertus d'un régime qui sont négligées par les critiques de la modernité, qu'on la rattache soit au capitalisme, soit à l'essor de la technique, soit à la puissance acquise par l'Etat ? L'argument développé se situe dans le cadre de la philosophie politique.
Páginas: 18
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4.
Título: Liberalismo e democracia
Autor: Claude Lefort
Comunicação apresentada, em 1994, em Colóquio organizado pela Universidade de Amsterdã, Holanda. Artigo originalmente publicado na coletânea reunida pelo autor. LEFORT, Claude. Le Temps Présent. Paris: Belin, 2007.
Páginas: 13
RESUMO: São aqui examinadas as relações históricas entre liberalismo e democracia, com base principalmente em três importantes autores do pensamento liberal francês da primeira metade do século XIX: Benjamin Constant (1767-1830), François Guizot (1787-1874) e Alexis de Tocqueville (1805-1859). Contudo, o Autor não deixa de lançar luz sobre as questões contemporâneas que exigem enfrentar e elucidar as chances da democracia.
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Título: Esboço de uma gênese da ideologia nas sociedades modernas
Autor: Claude Lefort
Páginas: 56
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2.
Título: Bitran, a questão do olho
Autor: Claude Lefort
Texto escrito para servir de introdução ao volume Bitran, na coleção "L'Art se raconte", S.M.I., Paris.
Páginas: 28
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3.
Título: Renaissance de la démocratie?
Autor: Claude Lefort
Résumé: Quels sont les risques qui incitent à penser que le totalitarisme est en cours de décomposition ? Pour prendre la mesure de cet événement, ne convient-il pas de réexaminer ce système et de déchiffrer ses contradictions ? Du même coup ne devons-nous pas nous interroger sur le réveil des aspirations démocratiques et tenter de repenser les vertus d'un régime qui sont négligées par les critiques de la modernité, qu'on la rattache soit au capitalisme, soit à l'essor de la technique, soit à la puissance acquise par l'Etat ? L'argument développé se situe dans le cadre de la philosophie politique.
Páginas: 18
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4.
Título: Liberalismo e democracia
Autor: Claude Lefort
Comunicação apresentada, em 1994, em Colóquio organizado pela Universidade de Amsterdã, Holanda. Artigo originalmente publicado na coletânea reunida pelo autor. LEFORT, Claude. Le Temps Présent. Paris: Belin, 2007.
Páginas: 13
RESUMO: São aqui examinadas as relações históricas entre liberalismo e democracia, com base principalmente em três importantes autores do pensamento liberal francês da primeira metade do século XIX: Benjamin Constant (1767-1830), François Guizot (1787-1874) e Alexis de Tocqueville (1805-1859). Contudo, o Autor não deixa de lançar luz sobre as questões contemporâneas que exigem enfrentar e elucidar as chances da democracia.
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Textos de comentadores
1.
Título: Em direção ao núcleo da ‘obra Maquiavel’: sobre a divisão civil e suas interpretações.
Autor: Sérgio Cardoso
Páginas: 31
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2.
Título: Maquiavel, a República e o desejo de liberdade
Autor: Helton Adverse
Páginas: 20
Resumo: O objetivo do artigo é compreender alguns aspectos do republicanismo de Maquiavel concedendo atenção à sua teoria dos humores. Mais especificamente, trata-se de entender qual a natureza do desejo do povo e seu papel na vida política. A principal hipótese deste trabalho é a de que a função que Maquiavel atribui ao povo, o guardião da liberdade, exige, para seu cumprimento, a participação ativa do cidadão nos afazeres cívicos, isto é, sua inscrição no espaço público como agente político. Essa inscrição não pode ser inteiramente compreendida se o desejo que caracteriza o povo carecer de qualquer determinação, isto é, se for tomado somente em uma perspectiva negativa.
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3.
Título: Liberdade e conflito - O confronto dos desejos como fundamento da ideia de liberdade em Maquiavel
Autor: José Luiz Ames
Páginas: 18
Resumo: O artigo parte da enunciação da tese de que ao desejo desmesurado dos grandes pela apropriação/dominação absoluta opõe-se um desejo não menos desmesurado e absoluto do povo de não sê-lo: dois desejos de natureza diferente que não são nem o desejo das mesmas coisas nem desejo de coisas diferentes, mas desejos cujo ato de desejar é diferente. Considerando que cada desejo visa sua efetividade absoluta, cada um tenta se impor universalmente tornando-se duplamente absoluto: por um lado, tende à dominação total (os grandes) ou à liberdade plena (o povo); por outro, tenta se impor ao conjunto do corpo político. Cada desejo somente se sustenta do desejo que lhe é heterogêneo. Cada um persegue uma fi nalidade própria cuja realização plena será a ruína de toda vida coletiva. Boas instituições e boas leis asseguram a liberdade na medida em que forem capazes de impedir que grandes ou povo consumam seu desejo ou que abandonem seu desejo próprio para assumir o do outro. Contudo, ao inscrever a ordem da lei na desordem dos dissensos, Maquiavel descartou a ideia de uma ordem institucional como solução defi nitiva da desordem dos dissensos. Consequentemente, nenhuma lei ou instituição é capaz de resistir defi nitivamente ao risco da corrupção. Isso obriga ao retorno periódico às origens: a experiência do momento constitutivo da violência originária que, expondo os homens ao risco, restaura o prestígio e vigor iniciais de Estados e instituições.
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4.
Título: Liberdade e Democracia na perspectiva de Claude Lefort
Autora: Renata S. Schevisbiski
Texto preparado para o II Seminário Discente da Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade de São Paulo, para apresentação na mesa Democracia e Liberdade, em 24/04/12.
Páginas: 14
Resumo: No pensamento de Claude Lefort, a noção de liberdade mantém uma relação indissociável com a servidão. Em sua perspectiva, trata-se de considerar as possibilidades de manutenção da liberdade e de sua inversão em servidão de maneira articulada a uma reflexão sobre a relação entre Democracia e Totalitarismo. Os contornos dessa problemática delineiam-se na tradição do pensamento político francês, em sua retomada da ideia de servidão voluntária. Este trabalho discute o papel da liberdade na sociedade democrática, compreendendo as condições que podem levá-la a inverter-se e aquilo que poderá garantir a sua manutenção e aprofundamento.
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5.
Título: A "obra" da ideologia e a ideologia na obra de Claude Lefort
Autora: Renata S. Schevisbiski
Páginas: 219
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da FFLCH-USP para obtenção do título de Doutor.
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6.
Título: O enigma da democracia, segundo Lefort
Autora: Marilena Chauí
Prefácio do livro de Luciano Oliveira, "O enigma da democracia. O pensamento de Claude Lefort" (Piracicaba: Jacintha Editores, 2010. 128p).
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7.
Título: Lefort and Machiavelli
Autor: Newton Bignotto
Páginas: 17
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8.
Título: Claude Lefort et l'au-delà du réformisme
Autor: Colonna d’Istria
Páginas: 11
Penseur de l’idéologie révolutionnaire dont il a proposé une véritable déconstruction à partir d’une réflexion sur les représentations qui structurent la théorie marxiste, Claude Lefort ne demeure néanmoins pas rivé à la critique du totalitarisme et à l’analyse de ce modèle répulsif ; sa réflexion est inséparable d’une interrogation sur l’essence de la démocratie. Claude Lefort propose de chercher, dans l’espace des sociétés modernes, les conditions de possibilité du projet politique. Du présent, il ne retient pas l’existant, mais choisit d’interroger « ce qui advient dans l’histoire comme ce qui intéresse essentiellement notre destin », et permet de définir les limites à l’intérieur desquelles il est possible de construire aujourd’hui une solution politique viable.
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9.
Título: Maurice Merleau-Ponty et la genèse de la philosophie politique de Claude Lefort
Autor: Gilles Labelle
Páginas: 37
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10.
Título: Phénoménologie du politique, normativité et droits de l'homme
Autora: Dominique Leydet
Páginas: 17
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11.
Título: Ideology and the Social Imaginary: An Appraisal of Castoriadis and Lefort
Autor: John B. Thompson
Páginas: 24
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12.
Título: Nas pegadas da dissimulação: um estudo sobre as novas figuras da ideologia a partir de Claude Lefort e Pierre Bourdieu
Autora: Martha Costa
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Filosofia sob a orientação da Prof. Dr. Marilena de Souza Chaui.
Páginas: 226
O eixo principal que estrutura este trabalho é, num sentido amplo, a busca pelo entendimento dos modos de dominação característicos das sociedades modernas. É nessa direção que retomamos a clássica noção de ideologia – cunhada em seu teor crítico pela obra de Karl Marx –, pois ela aponta, no interior das sociedades capitalistas, para o processo social de produção de ideias, valores e representações cuja função é ocultar e legitimar as divisões de uma determinada ordem social. Nosso objetivo é acompanhar os desdobramentos desse debate na cena francesa do século XX, elegendo duas importantes contribuições: uma fornecida pelo filósofo Claude Lefort, outra, pelo sociólogo Pierre Bourdieu. Embora situados em campos disciplinares diferentes, os trabalhos de Lefort e Bourdieu confluem em direção a uma reformulação das bases a partir das quais os fenômenos ideológicos são tratados, ampliando as perspectivas de análise e lançando uma nova luz sobre eles. Tecida por uma relação crítica com o marxismo, a trajetória lefortiana permite acompanhar o trabalho histórico de um pensamento que busca apreender o surgimento, a especificidade, as formas e as transformações da ideologia nas sociedades modernas. Os trabalhos de Bourdieu, por sua vez, desvelam e caracterizam o modo de dominação moderno concebido enquanto violência simbólica, fenômeno baseado no acordo objetivamente orquestrado entre as estruturas sociais objetivas e as estruturas cognitivas dos agentes. Envolvendo e ultrapassando a noção de ideologia, a violência simbólica é operante na medida em que os agentes participam da dominação e conferem a ela um reconhecimento baseado no desconhecimento dos mecanismos pelos quais a ordem social se produz, reproduz e se legitima. Situando suas heranças e distanciamentos perante a tradição inaugurada por Marx, buscamos refletir sobre o alcance das concepções que esses dois pensadores nos legaram: ideologia enquanto recusa da historicidade, do conflito e da indeterminação constitutiva do político, em Lefort, e enquanto conjunto de práticas e estilos de vida fundados na dominação simbólica, em Bourdieu.
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13.
Título: L'écriture politique de Claude Lefort
Autor: Eliana Maria de Melo Souza
Páginas: 17
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Título: Em direção ao núcleo da ‘obra Maquiavel’: sobre a divisão civil e suas interpretações.
Autor: Sérgio Cardoso
Páginas: 31
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2.
Título: Maquiavel, a República e o desejo de liberdade
Autor: Helton Adverse
Páginas: 20
Resumo: O objetivo do artigo é compreender alguns aspectos do republicanismo de Maquiavel concedendo atenção à sua teoria dos humores. Mais especificamente, trata-se de entender qual a natureza do desejo do povo e seu papel na vida política. A principal hipótese deste trabalho é a de que a função que Maquiavel atribui ao povo, o guardião da liberdade, exige, para seu cumprimento, a participação ativa do cidadão nos afazeres cívicos, isto é, sua inscrição no espaço público como agente político. Essa inscrição não pode ser inteiramente compreendida se o desejo que caracteriza o povo carecer de qualquer determinação, isto é, se for tomado somente em uma perspectiva negativa.
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3.
Título: Liberdade e conflito - O confronto dos desejos como fundamento da ideia de liberdade em Maquiavel
Autor: José Luiz Ames
Páginas: 18
Resumo: O artigo parte da enunciação da tese de que ao desejo desmesurado dos grandes pela apropriação/dominação absoluta opõe-se um desejo não menos desmesurado e absoluto do povo de não sê-lo: dois desejos de natureza diferente que não são nem o desejo das mesmas coisas nem desejo de coisas diferentes, mas desejos cujo ato de desejar é diferente. Considerando que cada desejo visa sua efetividade absoluta, cada um tenta se impor universalmente tornando-se duplamente absoluto: por um lado, tende à dominação total (os grandes) ou à liberdade plena (o povo); por outro, tenta se impor ao conjunto do corpo político. Cada desejo somente se sustenta do desejo que lhe é heterogêneo. Cada um persegue uma fi nalidade própria cuja realização plena será a ruína de toda vida coletiva. Boas instituições e boas leis asseguram a liberdade na medida em que forem capazes de impedir que grandes ou povo consumam seu desejo ou que abandonem seu desejo próprio para assumir o do outro. Contudo, ao inscrever a ordem da lei na desordem dos dissensos, Maquiavel descartou a ideia de uma ordem institucional como solução defi nitiva da desordem dos dissensos. Consequentemente, nenhuma lei ou instituição é capaz de resistir defi nitivamente ao risco da corrupção. Isso obriga ao retorno periódico às origens: a experiência do momento constitutivo da violência originária que, expondo os homens ao risco, restaura o prestígio e vigor iniciais de Estados e instituições.
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4.
Título: Liberdade e Democracia na perspectiva de Claude Lefort
Autora: Renata S. Schevisbiski
Texto preparado para o II Seminário Discente da Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade de São Paulo, para apresentação na mesa Democracia e Liberdade, em 24/04/12.
Páginas: 14
Resumo: No pensamento de Claude Lefort, a noção de liberdade mantém uma relação indissociável com a servidão. Em sua perspectiva, trata-se de considerar as possibilidades de manutenção da liberdade e de sua inversão em servidão de maneira articulada a uma reflexão sobre a relação entre Democracia e Totalitarismo. Os contornos dessa problemática delineiam-se na tradição do pensamento político francês, em sua retomada da ideia de servidão voluntária. Este trabalho discute o papel da liberdade na sociedade democrática, compreendendo as condições que podem levá-la a inverter-se e aquilo que poderá garantir a sua manutenção e aprofundamento.
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5.
Título: A "obra" da ideologia e a ideologia na obra de Claude Lefort
Autora: Renata S. Schevisbiski
Páginas: 219
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da FFLCH-USP para obtenção do título de Doutor.
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6.
Título: O enigma da democracia, segundo Lefort
Autora: Marilena Chauí
Prefácio do livro de Luciano Oliveira, "O enigma da democracia. O pensamento de Claude Lefort" (Piracicaba: Jacintha Editores, 2010. 128p).
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7.
Título: Lefort and Machiavelli
Autor: Newton Bignotto
Páginas: 17
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8.
Título: Claude Lefort et l'au-delà du réformisme
Autor: Colonna d’Istria
Páginas: 11
Penseur de l’idéologie révolutionnaire dont il a proposé une véritable déconstruction à partir d’une réflexion sur les représentations qui structurent la théorie marxiste, Claude Lefort ne demeure néanmoins pas rivé à la critique du totalitarisme et à l’analyse de ce modèle répulsif ; sa réflexion est inséparable d’une interrogation sur l’essence de la démocratie. Claude Lefort propose de chercher, dans l’espace des sociétés modernes, les conditions de possibilité du projet politique. Du présent, il ne retient pas l’existant, mais choisit d’interroger « ce qui advient dans l’histoire comme ce qui intéresse essentiellement notre destin », et permet de définir les limites à l’intérieur desquelles il est possible de construire aujourd’hui une solution politique viable.
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9.
Título: Maurice Merleau-Ponty et la genèse de la philosophie politique de Claude Lefort
Autor: Gilles Labelle
Páginas: 37
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10.
Título: Phénoménologie du politique, normativité et droits de l'homme
Autora: Dominique Leydet
Páginas: 17
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11.
Título: Ideology and the Social Imaginary: An Appraisal of Castoriadis and Lefort
Autor: John B. Thompson
Páginas: 24
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12.
Título: Nas pegadas da dissimulação: um estudo sobre as novas figuras da ideologia a partir de Claude Lefort e Pierre Bourdieu
Autora: Martha Costa
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Filosofia sob a orientação da Prof. Dr. Marilena de Souza Chaui.
Páginas: 226
O eixo principal que estrutura este trabalho é, num sentido amplo, a busca pelo entendimento dos modos de dominação característicos das sociedades modernas. É nessa direção que retomamos a clássica noção de ideologia – cunhada em seu teor crítico pela obra de Karl Marx –, pois ela aponta, no interior das sociedades capitalistas, para o processo social de produção de ideias, valores e representações cuja função é ocultar e legitimar as divisões de uma determinada ordem social. Nosso objetivo é acompanhar os desdobramentos desse debate na cena francesa do século XX, elegendo duas importantes contribuições: uma fornecida pelo filósofo Claude Lefort, outra, pelo sociólogo Pierre Bourdieu. Embora situados em campos disciplinares diferentes, os trabalhos de Lefort e Bourdieu confluem em direção a uma reformulação das bases a partir das quais os fenômenos ideológicos são tratados, ampliando as perspectivas de análise e lançando uma nova luz sobre eles. Tecida por uma relação crítica com o marxismo, a trajetória lefortiana permite acompanhar o trabalho histórico de um pensamento que busca apreender o surgimento, a especificidade, as formas e as transformações da ideologia nas sociedades modernas. Os trabalhos de Bourdieu, por sua vez, desvelam e caracterizam o modo de dominação moderno concebido enquanto violência simbólica, fenômeno baseado no acordo objetivamente orquestrado entre as estruturas sociais objetivas e as estruturas cognitivas dos agentes. Envolvendo e ultrapassando a noção de ideologia, a violência simbólica é operante na medida em que os agentes participam da dominação e conferem a ela um reconhecimento baseado no desconhecimento dos mecanismos pelos quais a ordem social se produz, reproduz e se legitima. Situando suas heranças e distanciamentos perante a tradição inaugurada por Marx, buscamos refletir sobre o alcance das concepções que esses dois pensadores nos legaram: ideologia enquanto recusa da historicidade, do conflito e da indeterminação constitutiva do político, em Lefort, e enquanto conjunto de práticas e estilos de vida fundados na dominação simbólica, em Bourdieu.
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13.
Título: L'écriture politique de Claude Lefort
Autor: Eliana Maria de Melo Souza
Páginas: 17
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Revista "Socialismo ou Barbárie"
Descrição: Você encontrará neste site, a partir do primeiro número, uma lista com os textos da revista Socialisme ou Barbarie: Organe de Critique et d’Orientation Révolutionnaire, cada título incluindo um hiperlink para uma imagem do texto em formato pdf. Essas imagens foram extraídas de cópias adquiridas em um sebo de livros usados. Estamos, portanto, colocando-os à disposição de todos (trabalhadores, estudantes, militantes, pesquisadores etc.) de maneira a preencher um claro vazio de publicação. Esse projeto de digitalização, que deverá, ao final, incluir todos os números de S. ou B., foi concebido sem espírito de competição com ninguém e é levado a cabo por um coletivo de indivíduos e grupos de diversos países europeus, assim como da América do Norte, América Central e América do Sul.
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Vídeos e áudios
1.
Claude Lefort: An Intellectual and Political Memorial
Congresso ocorrido em 30 de outubro de 2010, em Nova Iorque.
Para assistir aos 15 vídeos da conferência, CLIQUE AQUI.
Para ler alguns dos textos apresentados na conferência, CLIQUE AQUI.
2.
Claude Lefort et la pensée du politique
Congresso ocorrido na EHESS, em Paris, nos dias 7 e 8 de março de 2012.
Para assistir aos 10 vídeos da conferência, CLIQUE AQUI.
3.
La pensée du politique: histoire et perspectives
Conferência proferida por Claude Lefort no College de France, em Paris, em 16 de abril de 2008.
RESUMO: Claude Lefort s’est proposé d’éclairer la nature de la démocratie moderne à travers la distinction entre la politique (essentiellement tournée vers la considération du régime) et le politique, qui veut en penser les conditions sociales. La science politique méconnaît la nature profonde de la démocratie parce qu’elle laisse dans l’ombre la société dans laquelle elle s’est formée. La démocratie n’est pas localisable dans la société : elle est une forme de société. Dans l’Ancien Régime, le pouvoir monarchique était incorporé dans la personne du prince. La démocratie introduit dans cette perspective un bouleversement : le pouvoir n’est plus incorporé, c’est un lieu vide. Le conflit est alors institutionnalisé, le pouvoir dans une démocratie ne peut exister qu’en quête de sa légitimité. La démocratie n’est pas réductible à un certain nombre d’institutions.
Para ouvir, CLIQUE AQUI.
4.
Fragilité et fécondité des démocraties. La dissolution des repères de la certitude.
Conferência proferida por Claude Lefort na EHESS, em Paris, em 9 de junho de 2009.
Para assistir, CLIQUE AQUI.
5.
Totalitarisme et démocratie
Conferência proferida por Claude Lefort na Citéphilo, em Lille, no dia 16 de novembro de 2007.
Para assistir, CLIQUE AQUI.
6.
Falas de Marilena Chauí, André Menezes Rocha e David Calderoni sobre a obra de Claude Lefort
Entrevista concedida por ocasião do lançamento do livro "A invenção democrática - os limites da dominação totalitária", em 2011.
Para assistir, CLIQUE AQUI.
Claude Lefort: An Intellectual and Political Memorial
Congresso ocorrido em 30 de outubro de 2010, em Nova Iorque.
Para assistir aos 15 vídeos da conferência, CLIQUE AQUI.
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2.
Claude Lefort et la pensée du politique
Congresso ocorrido na EHESS, em Paris, nos dias 7 e 8 de março de 2012.
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3.
La pensée du politique: histoire et perspectives
Conferência proferida por Claude Lefort no College de France, em Paris, em 16 de abril de 2008.
RESUMO: Claude Lefort s’est proposé d’éclairer la nature de la démocratie moderne à travers la distinction entre la politique (essentiellement tournée vers la considération du régime) et le politique, qui veut en penser les conditions sociales. La science politique méconnaît la nature profonde de la démocratie parce qu’elle laisse dans l’ombre la société dans laquelle elle s’est formée. La démocratie n’est pas localisable dans la société : elle est une forme de société. Dans l’Ancien Régime, le pouvoir monarchique était incorporé dans la personne du prince. La démocratie introduit dans cette perspective un bouleversement : le pouvoir n’est plus incorporé, c’est un lieu vide. Le conflit est alors institutionnalisé, le pouvoir dans une démocratie ne peut exister qu’en quête de sa légitimité. La démocratie n’est pas réductible à un certain nombre d’institutions.
Para ouvir, CLIQUE AQUI.
4.
Fragilité et fécondité des démocraties. La dissolution des repères de la certitude.
Conferência proferida por Claude Lefort na EHESS, em Paris, em 9 de junho de 2009.
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5.
Totalitarisme et démocratie
Conferência proferida por Claude Lefort na Citéphilo, em Lille, no dia 16 de novembro de 2007.
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6.
Falas de Marilena Chauí, André Menezes Rocha e David Calderoni sobre a obra de Claude Lefort
Entrevista concedida por ocasião do lançamento do livro "A invenção democrática - os limites da dominação totalitária", em 2011.
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Jornais e revistas
1.
Título: Claude Lefort ataca a crítica conformista
Autor: Claude Lefort (entrevista)
Entrevista de Claude Lefort para o jornal Folha de S.Paulo, em 20 de março de 1994.
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2.
Título: As lições de Lefort
Autor: Newton Bignotto
Resenha do livro "Desafios da Escrita Política" publicada no jornal Folha de S.Paulo em 8 de abril de 2000.
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3.
Título: Claude Lefort
Autor: Ruy Fausto
Texto escrito para a revista Fevereiro, à ocasião da morte de Claude Lefort, em outubro de 2010.
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Título: Claude Lefort ataca a crítica conformista
Autor: Claude Lefort (entrevista)
Entrevista de Claude Lefort para o jornal Folha de S.Paulo, em 20 de março de 1994.
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2.
Título: As lições de Lefort
Autor: Newton Bignotto
Resenha do livro "Desafios da Escrita Política" publicada no jornal Folha de S.Paulo em 8 de abril de 2000.
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3.
Título: Claude Lefort
Autor: Ruy Fausto
Texto escrito para a revista Fevereiro, à ocasião da morte de Claude Lefort, em outubro de 2010.
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